terça-feira, 24 de abril de 2012

É possível dizer que a escola possui mecanismos democráticos de participação?


A resposta é sim. Pois a constituição federal estabeleceu princípios para a educação brasileira, dentre eles: obrigatoriedade, gratuidade, liberdade, igualdade e gestão democrática, sendo estes regulamentados por leis complementares.
   Analisar a gestão da educação implica em refletir sobre políticas publicas de educação. Estas têm sido defendidas como dínamo a ser efetuados nas unidades escolares, visando garantir um processo coletivo de participação e decisão da comunidade escalar. (escola, professores, alunos e sociedade).
        A gestão escolar é um aspecto que possui grande relevância na educação. Sua função é a de organizar, articular recursos matérias, mobilizar ações humanas no sentido da construção dos processos sociais educacionais nas escolas, voltados para a formação dos sujeitos. A gestão não é um fim em si mesmo, mas um meio cujo principal objetivo é promover a qualidade do processo ensino-apredizagem (Ledesma, 2008)
        O processo de construção da gestão democrática implica de forma direta em mudanças nos mecanismos de gestão implantadas pela concepção de administração nas escolas e no sistema de ensino como um todo, conscientizado pela concentração das decisões e burocratização da escola, condizentes com modelo capitalista de sociedade. Na visão de Ledesma, construir a gestão democrática significativa é inserir o sujeito dentro da instituição escolar.
          Os principais mecanismos que constituem a gestão democrática do ensino é a descentralização administrativa e pedagógica, gestão participativa, os colegiados escolares eleitos pela comunidade escolar, a construção do P.P.P. e outros.De posse desses mecanismos é possível perceber notável mudança nas escolas atuais, pois muitas têm avançado nos aspectos da construção da gestão democrática escolar.
           Conclui-se dessa forma, que a escola deve ser orientada por princípios administrativos com foco principal de atenção na construção da sociedade que seu aluno atue, desligando-se dos pressupostos de administração de outrora e dando inicio à construção de uma instituição escolar autônoma em todas as instancias: didático pedagógico, administrativo e financeiro. No âmbito educacional, a gestão democrática tem sido defendida como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares, visando garantir os processos coletivos de participação e decisão. Tal discurso encontra respaldo na legislação educacional. Tal discurso encontra respaldo na legislação educacional
Referências Bibliográficas:
LEDESMA, M.R.K. Gestão escolar:desafios dos tempos.2008.1577.Tese (doutorado em educação)Universidade Estadual de Campina,Campinas 2008.
Brasil Lei. 9394/96, de 20 d dezembro de 1996.
Diretrizes e Bases para educação Nacional.
Brasil: constituição federativa de 1988.

Qual o papel da educação, da escola e dos educadores na formação do individuo do séc. XXI?


A grande responsabilidade para a construção de uma educação cidadã no individuo do séc. XXI está nas mãos do professor. Nenhum projeto será eficiente se não for aceito pelos professores porque é com eles que os alunos têm maior contato.
            O papel do professor, segundo a LDB, esta muito além da simples transmissão de informações. Dentro do conceito de uma gestão democrática, ele participa da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, isto é, decide solidariamente com a comunidade educativa o perfil do aluno que quer formar, os objetivos a seguir e as metas alcançar.
            A LDB discorre sobre a elaboração e o cumprimento do plano de trabalho, trazendo a tona a organização do professor e a objetividade do professor no exercício de sua função em relação a aprendizagem dos seus alunos, fala em zelo no sentido de acompanhamento dessa aprendizagem que se da de forma heterogenia e individual. Zelar é mais que avaliar, é preocupar-se, comprometer-se, buscar as causas que dificultam a aprendizagem, é encontrar mecanismos que possam recuperar os alunos que apresentam alguma espécie de bloqueio. A colaboração do professor nas atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade é imprescindível para que o aprendizado faça diferença no individuo do séc. XXI. E que este possa inferir significativamente na sociedade em que está inserido. Assim sendo cumpri-se a função social da escola.
            O professor “é o grande agente do processo educacional”, diz Gabriel Chalita. Tem luz própria e caminha com os pés próprios. Não é possível que pregue autonomia sem ser autônomo; que fale de liberdade sem experimentar a conquista da independência que ele queira que seu aluno seja feliz sem demonstrar afeto. E para que possa transmitir afeto é preciso que sinta, que viva o afeto. “Ninguém dá o que não tem”.
            O mestre tem que ser o referencial, o líder, o interventor seguro, capaz de auxiliar o aluno em seus sonhos e projetos. A formação é um fator fundamental  para o professor não apenas a graduação universitária ou a pós-graduação, mas a formação continuada. Para nortear o aprendiz o mestre ter o norte.
            Ao professor não basta conhecer somente a sua área, se faz necessário o dialogo de áreas afins, ele precisa entender de ética, política, amor, projetos familiares e outros, pois, não se pode compartimentar o conhecimento. Para que o professor desempenhe com maestria a aula de sua especialidade, ele precisa conhecer as demais disciplinas, os temas transversais que perpassam. E acima de tudo conhecer o aluno. Tudo que diz respeito ao aluno deve ser de interesse do seu professor.
            O professor para desempenhar adequadamente o seu papel como profissional do séc. XXI, não pode ser acomodado. Pelo contrário deve está sempre avaliando e melhorando seu trabalho. O educador deve ser sempre e continuamente reflexivo, com objetivo de detectar, descobrir, inovar procedimentos e formas de lecionar. Afinal, o objetivo da educação é formar um novo cidadão que haja por si só.
O perfil do professor do séc. XXI é de um educador que almeja o seu o seu crescimento, tanto pessoal quanto profissional, e que acredite na educação e no aprimoramento constante de seus conhecimentos, este é o melhor caminho para alcance da excelência e da sua realização profissional, apoiando-se as tecnologias estará oferecendo diferencial de fundamental importância na formação de indivíduo do sec. XXI, suscitando competência para que este atue significativamente na sociedade, escrevendo sua própria historia
Referencias bibliográficas
- FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, Miniaurélio Escolar, Rio de Janeiro: Nona Fronteira, 2000.
- LDBEN nº 9394/96 – Lei e Diretrizes Bases da Educação Nacional – art. 67 e 13.
- DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação; Pará, PA: Editora Vozes 3ª edição; 1995; 263p

“Planejar é dentro outros aspectos: transformar a realidade numa direção escolhida; organizar a própria ação; agir racionalmente; por em ação um conjunto de técnicas para racionalizar a ação”. (Gandin 2005)


  São inegáveis as mudanças que a escola tem passado entre as últimas décadas do século XX e o início do século XXI, na busca de uma educação que possibilite ao sujeito superar os desafios do momento, aumentando a auto-estima e a confiança necessária para operar sobre a restrição do que lhe é negado. Observa-se que, desde então, vários educadores procuram respostas que levem em consideração o problema de gestão democrática e participativa e o envolvimento e a participação da comunidade, iniciando assim, a busca da inserção crítica do cidadão brasileiro no processo de "democratização da escola".
                  Diante das mudanças e desafios deste século e dentro do conceito de uma gestão democrática, o Centro Integrado do Rio Anil - CINTRA, escola estadual, localizada á Rua da Companhia, nº01, Anil, São Luís – MA, originada de uma velha fábrica de tecido e situada em local de fácil acesso é composta de 9.500 alunos em sua totalidade e 526 funcionários, distribuídos em três turnos na matriz e em seus dois anexos, ofertando a formação básica completa, possui a seguinte estrutura; divisão de ensino fundamental do 1º ao 9º ano, divisão de ensino médio, divisão de esportes, divisão financeira e outros. Sendo, portanto a maior escola pública da América Latina tem vivenciado todo esse avanço e enfrentado como toda escola pública estes desafios. Mas com políticas públicas voltadas a formação continuada de sua equipe gestora, de seus docentes com inserção de Mídias Interativas para promover dinamicidade no ensino aprendizagem e com atividades que posam trazer a família para junto da escola, todas essas ações pró-ativas presentes na Proposta Pedagógica da Escola elaborada por todos os envolvidos neste contexto escolar, poderão amenizar e/ou sanar tais problemas.
Atividade Dissertativa: Avaliação Educacional
Tema: Proposta Pedagógica do Centro Integrado do Rio Anil – CINTRA
A gestão da escola é uma tarefa administrativa, e pensar na gestão deste espaço remete-nos a muitos desafios, pois a organização e a gestão escolar são  dimensões que estão profundamente articuladas, já que a escola não é uma soma de partes, mas um todo interligado que busca articular as orientações dos poderes públicos e o pensar pedagógico à sua prática do dia-a-dia, mediada pelo conhecimento da realidade e pela participação de todos os atores envolvidos no processo educativo. (Libâneo, 2004)  
                                                  Nesta atividade a qual são mobilizados meios e procedimentos para atingir objetivos da organização, estão envoltos aspectos gerenciais; técnico, administrativo e pedagógico. O processo de construção da gestão democrática implica de forma direta em mudanças nos mecanismos de gestão implantados na instituição em pesquisa, que tem centralizado as decisões e burocratizado a escola, condizentes com o modelo capitalista de sociedade. Acredita-se que construir a gestão democrática significativa é inserir o sujeito dentro da instituição escolar. Os principais mecanismos que constituem a gestão democrática do ensino são a descentralização administrativa e pedagógica, gestão participativa, os colegiados escolares eleitos pela comunidade escolar e a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico.  De posse desses mecanismos, é possível vislumbrar a mudança no Centro Integrado do Rio Anil, que muito tem avançado nos aspectos da construção da gestão democrática escolar, mas se faz necessária uma formação continuada para os gestores em exercício. Pois para exercer essa atividade o gestor necessita ter uma habilidade conceitual, ou seja, pensar e diagnosticar antes de executar seu trabalho. Lembrar que a gestão acontece em condições próprias, determinadas para atender às necessidades e interesses de pessoas e grupos pré estabelecidos.
        
ATIVIDADE DISSERTATIVA: GESTÃO DE PESSOAS
A liderança é um componente bastante importante quando falamos em equipes.
 “Um bom gestor faz as coisas bem, enquanto que um líder faz as coisas certas” Bennis1996.

                 Liderar é influenciar a equipe e alcançar metas, e em tempos atuais, não temos a necessidade de trabalhar em ambientes chefiados, mas, sim, liderados por alguém que tenha conhecimento e capacidades para lidar com seus colaboradores. Vale lembrar que líderes, adaptam-se facilmente a situações e, principalmente, sabem conduzir seres humanos diante das diversidades. É nesse tipo de gestão de equipes que o líder se destacará por saber conduzir sua equipe.
                Por ser o planejamento o detalhamento de onde queremos chegar e como chegaremos lá é que toda ação da mais simples a mais complexa deve ser minuciosamente planejada, e em se tratando de educação precisa está contemplada na Proposta educacional da escola. Planejar é transformar as reflexões em ações e tem como finalidade a sistematização, a organização, a decisão e a reflexão. O planejamento restringe o fracasso e garante a eficiência e eficácia de um projeto.
Atividade Dissertativa: Currículo e Planejamento
“Planejar é dentro outros aspectos: transformar a realidade numa direção escolhida; organizar a própria ação; agir racionalmente; por em ação um conjunto de técnicas para racionalizar a ação”. (Gandin 2005)
                  Diante do exposto se faz necessário uma reflexão com todos os agentes envolvidos  no cotidiano escolar do CINTRA, para repensarmos ações Pró-ativas que posam nos fazer superar os desafios deste século. Se todos os nossos passos forem planejados e contemplados na Proposta Pedagógica da escola, sendo ainda nossas atividades voltadas para nossa realidade superaremos assim, essas dificuldades. Desta forma, acreditamos contribuir significativamente na realidade do Centro Integrado do Rio Anil e que por meio das práticas cotidianas busquemo-nos caminhos que visem à constituição de uma sociedade mais justa e igualitária.


 Referências Bibliográficas:

Bennis, W. et al.. Transparência: Como Criar uma Cultura de Valores Essenciais nas Organizações. Rio de Janeiro: Campus/ Elsevier, 2008.
BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. In: Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez.1996. Ano CXXXIV, n. 248.
BOTELHO, Eduardo, Disponível em: http://www.equifax.com.br/
CEREJA, William Roberto. Português Linguagens.São Paulo:Atual,2003.22/07/2008.
DENNY, Ercílio A. Ética e sociedade. Capivari: Opinião E., 2001
GIL, Antônio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
             Luck, Heloísa Gestão de Equipe/ Heloísa Luck. 6. ed. Petrópolis, RJ: Voses, Série    cadernos  de Gestão
LÜCK, H. Gestão Educacional: uma questão paradigmática. 8ª Ed. São Paulo: Vozes, 2011.
LÜCK, H. Gestão participativa na escola: 6ª Ed. São Paulo: Vozes, 2010.
Manual para elaboração e normalização de trabalhos de conclusão de
curso/ organizado por Elaine Baptista de Matos Paula et al. – 3. ed.
rev., atual. eampl. -- Rio de Janeiro :SiBI, 2011.
MOTTA, Artur. Gestão Empreendedora e Inovação. São Paulo: Grupo Ibmec Educacional, 2011.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo, Cortez, 1984.







                  

A liderança é um componente bastante importante quando falamos em equipes.


“É algo que todos precisam ter, alguns dizem que tem, mas na verdade poucos levam a sério, algumas se mostram preocupadas, mas muitas delas esquecem o significado da palavra ETICA”.
(Eduardo Botelho, 2000, p.5)   


ATIVIDADE DISSERTATIVA

"Não quero ouvir desculpas. Isto era para ontem." – Walter estava gritando com seu coordenador pedagógico.
Como gestor de uma grande escola, Walter sentia-se constantemente frustrado com a atitude de seus professores e demais funcionários. Se Walter critica seu corpo docente e demais funcionários, a recíproca é verdadeira. Todos seus funcionários o detestam e comentam anonimamente: "Ele acha que se gritar e berrar as coisas vai melhorar. Ele chegou bem depois de nós, e pensa que sabe tudo. Deixa o tempo passar, e ele perceberá que os projetos com este grupo de alunos que conhecemos muito bem, não podem ser encaminhados assim como ele idealizou. Nós conhecemos a realidade dos estudantes daqui, e ele não se interessa em saber o que já realizamos aqui. Esta já foi uma escola muito boa para se trabalhar, quando os diretores nos ouviam e acreditavam em nosso trabalho. Quando pediam a nossa opinião sobre o que desejávamos para nossa escola".
                Walter Albano nasceu e foi criado em São Paulo. Estudou nos melhores colégios, formou-se em Letras e começou sua carreira como professor na rede pública. Depois de alguns anos, passou a ser diretor de uma escola pública na periferia de uma pequena cidade, com o objetivo de implementar os índices de desempenho da escola, além de gerenciar o pessoal, integrando toda comunidade escolar, e administrar a verba escolar. Dentre suas prioridades estavam à melhoria do cumprimento do prazo de entrega dos planejamentos e das notas por parte dos professores. Quando foi perguntado se pensava ter qualquer problema com seus docentes, ele respondeu: "Sim. Parece que não conseguimos nos comunicar."
                Baseando-nos no texto acima, aqui vão algumas orientações para o nosso amigo Walter liderar com competência a sua equipe.
                 A liderança é um componente bastante importante quando falamos em equipes. “Um bom gestor faz as coisas bem, enquanto que um líder faz as coisas certas” Bennis1996. Liderar é influenciar a equipe e alcançar metas, e em tempos atuais, não temos a necessidade de trabalhar em ambientes organizacionais chefiados, mas, sim, liderados por alguém que tenha conhecimento e pleno desenvolvimento das capacidades humanas para lidar com seus colaboradores. Vale lembrar que líderes, adaptam-se facilmente a situações adversas e, principalmente, sabem conduzir seres humanos diante as mais diferentes situações. É nesse tipo de gestão de equipes que o líder se destacará por saber conduzi  seus colaboradores no sentido de proporcionar à empresa, redução de custos, além de consolidar-se com este diferencial no mercado. Os colaboradores têm plena ciência de que são responsáveis pelo progresso da empresa, e por isso, o comprometimento alcança níveis elevados. No entanto, vale explicitar que essa mudança deve ser acompanhada de perto por profissionais que saibam lidar com as premissas do processo, devendo ser feito, de início, a sensibilização em todos os membros, desde a presidência até o mais baixo cargo, pois todos deverão sentir-se envolvidos e capazes de lidar em situações conflituosas.
               Assim sendo o líder passa a ser um consultor e garantidor de condições de trabalho para a organização, objetivando o crescimento de todos os envolvidos. Além disso, o líder passa a ser um visionário, sendo capaz de desenvolver estratégias próprias a cada situação que se apresente, evitando atitudes impensadas e incoerentes, comprometendo todo o processo de desenvolvimento de sua equipe.
                  Um projeto para ser bem sucedido é necessário a eficácia na comunicação.  Ela é fundamentalmente entre os usuários,  projetistas e executores, para que tudo ocorra dentro do mais alto nível de compreensão e clareza em todas as atividades.  Falhas de comunicação trazem consequências desagradáveis durante processo, podem até determinar o seu fracasso. Na verdade a clareza e a eficiência na comunicação representam um dos pilares bem sucedido no projeto. O grande desafio é não apenas passar a informação, mas  interpretá-la. Entretanto de nada valerá uma perfeita comunicação dentro de um projeto se o próprio não estiver alinhado com os objetivos estratégicos da organização como um todo. A clareza na comunicação precisa ser estabelecida desde a mais alta administração até  os níveis operacionais, abrangendo todas as áreas envolvidas. Sem esquecer-se de utilizar os “Três Vês” da comunicação falada, Verbal (as palavras que você diz), Vocal (tom de voz) e Visual (expressão corporal enquanto fala). Comunicar envolve troca de informação, pois emissor é responsável por tornar a informação clara, coerente e completa, permitindo que o receptor compreenda a mensagem. A boa comunicação é um recurso imprescindível.
               Observa-se ainda que o clima organizacional seja indispensável para a equipe de Walter. Clima é a percepção coletiva que as pessoas têm da empresa, através da experimentação de práticas, políticas, estrutura, processos e sistemas e a conseqüente reação a esta percepção. È um instrumento voltado para análise do ambiente interno a partir do levantamento de suas necessidades. Objetiva mapear ou retratar os aspectos críticos que configuram o momento motivacional dos funcionários da empresa, através da apuração de seus pontos fortes, deficiências, expectativas e aspirações. Esta atitude da empresa eleva bastante o índice de motivação, pois dentro desta ação está intrínseca a frase "estamos querendo ouvir você", "você e sua opinião são muito importantes para nós". A crença na empresa se eleva sensivelmente. A pesquisa de clima é uma forma de descrever o ambiente interno da empresa para assim atacar efetivamente os principais focos de problemas melhorando o ambiente de trabalho.
     É lamentável notar que o Walter não apresenta características de líder, pois não consegue observar as competências pessoais e profissionais dos indivíduos que transformam estratégia em ação. Não consegue gerenciar os conflitos e nem está aberto às mudanças. Apresenta Idéias fixas, pré determinadas, imutáveis, têm grande tendência à paralisação, ao preconceito e, pior ainda, não deixa a criatividade aflorar.
              Na situação em que Walter se encontra nota-se ainda que há uma serie de conflitos que tendem a incomodar e a gerar tensão. Entretanto essa energia que tensiona é a mesma que produz movimento, que induz à ação, sendo este um aspecto positivo do momento de conflito. O conflito não pode ser visto sempre como algo negativo na vida do ser humano. Para que sua positividade possa acontecer vai depender de como lidamos com estas questões. Vivenciar um conflito é a porta de entrada para o consenso que nada mais é do que uma mistura de idéias comparadas e uma conclusão assertiva e comum sobre um determinado tema. Saber lidar com situações conflituosas é saber gerenciar as próprias emoções. A mobilização da raiva e do medo influencia diretamente o 
comportamento neste momento. Entender e utilizar estas emoções a nosso favor, pensando em amadurecimento e crescimento é uma questão de autoconhecimento e autocontrole. A raiva e o medo não são emoções negativas se bem utilizadas e controladas. Apesar, de muitas vezes, terem expressões intensas, elas podem ser gerenciadas de maneira que se transformem em energia produtiva e criativa.  Gerenciar conflitos é antes de tudo aceitar que os seres humanos são diferentes, podem pensar diferente, podem ter objetivos diferentes, valores diferentes e, mesmo assim, conviverem de maneira saudável e com qualidade.
  Entender as diferenças como forma de crescimento é o primeiro passo para o gerenciamento. A idéia diferente pode existir e nem por isso deve ser uma ameaça à integridade física e/ou emocional da pessoa. Saber ouvir estas diferenças, analisar, ponderar, refletir, são outras habilidades importantes para uma boa liderança é reconhecer que as diferenças não significam, necessariamente, mudanças de opinião.  Aprender a desenvolver habilidades verbais é fundamental para um bom entendimento e aceitação em qualquer embate. Saber ouvir e saber falar (se expressar) é altamente importante no gerenciamento de conflitos e emoções, pois neste momento do ouvir e falar é que se estabelece ou não comportamentos auto defensivos, que podem ser prejudiciais às relações.   Transformar o negativo em positivo é só uma questão de ponto de vista. Refletir e analisar são habilidades que se encarregam desta transformação. Não sabemos perder, mas nos esquecemos que ganhar implica em esforço, competência, habilidades, tolerância e autocontrole.
            A equipe de Walter percebeu que seu líder não tem uma das principais características indispensável para gerenciar, a ética como princípio básico de sua administração. A ética pode-se dizer que é na verdade a educação de nosso caráter.  É um processo consciente, que vamos aprendendo ao longo de nossa  vida, e nos ajuda a escolher entre vícios e virtudes, entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto. É a predisposição habitual e firme, fundamentada na inteligência e na vontade, de fazer o bem. Ser ético, portanto, é buscar sempre estar de bem consigo mesmo, combater vícios e fraquezas, cultivar virtudes é buscar ser feliz. Na definição de Denny (2001, p.134), a ética empresarial, consiste na busca do interesse comum, ou seja, do empresário, do consumidor, do trabalhador e do governo.
            A prática da ética nas organizações requer convicção, vontade política e competências adequadas para tornar as ações empresariais concretas e objetivas, minimizando as resistências e as incompreensões. Há muitas formas não éticas de agir nas organizações, ou na vida em geral. Você pode fazer afirmações que não são verdadeiras, superestimar ou subestimar circunstâncias e situações, reter informações que deveriam ser compartilhadas, sonegar impostos e burlar leis, distorcer fatos em seu interesse, contar meias-verdades que redundam em mentiras dissimuladas com aparência de verdade. Nos conflitos cliente/empresa  deve se levar em consideração a lei vigente que determina os direitos e deveres de ambas as partes, mas o mais importante a manter o bom relacionamento com o cliente, reconhecer as falhas da empresas no processo, assumindo os erros e agindo de forma ética.
 Santos (1999, apud Ourives, 2006. p6) que nos dias de hoje é preciso pensar e pensar rápido, com coragem e ousadia, numa nova ética.   A ética profissional tem como premissa o maior relacionamento do profissional com seus clientes e com outros profissionais, levando em conta valores como dignidade humana, auto realização e sociabilidade.
            Enfim, a preocupação de Walter deve ser constante, pois liderar com competência é ser ético e concentrar-se em dois grandes pontos: primeiro, o cumprimento das obrigações, dentro das normas preestabelecidas;  o segundo, com a equipe pedagógica, docentes e discentes, que mesmo não tendo atendendo aos desejos do seu líder, precisam ser apoiados com ações encorajadoras. Com esses procedimentos adequados e resolução dos conflitos, tornar-se-á, então, um líder eficaz.

Referências Bibliográficas:

Bennis, W. et al.. Transparência: Como Criar uma Cultura de Valores Essenciais nas Organizações. Rio de Janeiro: Campus/ Elsevier, 2008.
BOTELHO, Eduardo, Disponível em: http://www.equifax.com.br/ Acessado em 22/07/2008.
DENNY, Ercílio A. Ética e sociedade. Capivari: Opinião E., 2001
GIL, Antônio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
             Luck, Heloísa Gestão de Equipe/ Heloísa Luck. 6. ed. Petrópolis, RJ: Voses, Série    cadernos  de Gestão

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tema: Proposta Pedagógica do Centro Integrado do Rio Anil – CINTRA


Tema: Proposta Pedagógica do Centro Integrado do Rio Anil – CINTRA
            A proposta pedagógica do Centro Integrado do Rio Anil – CINTRA leva em conta a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional – LDB 9394/96,a Constituição Brasileira,o Estatuto da Criança e  do Adolescente,disposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN e Conselho Estadual de Educação.          
v  Contextualização e caracterização da escola. 
            CINTRA (Centro Integrado do Rio Anil), escola estadual, localizada á Rua da Companhia, nº01, Anil, São Luís – MA, originada de uma velha fábrica de tecido e situada em local de fácil acesso é composta de 9.500 alunos em sua totalidade e 526 funcionários, distribuídos em três turnos na matriz e em seus dois anexos, ofertando a formação básica completa, possui a seguinte estrutura; divisão de ensino fundamental do 1º ao 9º ano, divisão de ensino médio, divisão de esportes, divisão financeira e outros. Sendo, portanto a maior escola pública da América Latina.
v  Concepção de educação e de práticas escolares.

          A metodologia de ensino do Centro Integrado do Rio Anil – CINTRA está baseada na proposta construtivista, ou seja, o objetivo é levar o aluno a explorar, descobrir e desenvolver sua capacidade de pensar. As atividades são programadas a inserir o conteúdo a ser trabalhado dentro do objetivo a ser alcançado pela escola. Adota a metodologia pedagógica sócio construtivista para o trabalho com os alunos em geral. A escola privilegia o ensino quanto à construção do conhecimento, o desenvolvimento pleno das potencialidades do aluno e sua inserção no ambiente social, utilizando para isso, os conteúdos curriculares de base nacional comum e os temas transversais que são trabalhados de forma contextualizada. 
             A nossa escola é vista como parte integrante da construção de uma sociedade crítica. É estimulada a mediação entre a prática social e global, por meio de conteúdos exemplificados e que favoreçam o conhecimento autônomo. Esse conhecimento, por sua vez tem como referência a revisão constante dos saberes já incorporados por meio de reavaliação critica. O papel do professor consiste no constante estimulo á troca e a integração do conteúdo á realidade social. Observando ainda a coletividade, a reflexão crítica e a capacidade de organização grupal.
Ao atendimento da vontade coletiva de zelar pela aprendizagem dos alunos e, assim, formar cidadãos competentes, sensíveis e éticos (Mello 2004).


v  Diagnóstico da situação atual

              O CINTRA enfrenta nesse ano letivo uma série de desafios. Dentre esses, podem ser citados: a formação continuada de professores – quadro muito rotativo; o suporte aos alunos com dificuldades de aprendizagem – combate a repetência e o trabalho com pais, comunidade e com escolas vizinhas. Diante desse quadro, há que se atentar, cada vez mais, para que direitos, historicamente conquistados, sejam assegurados e possam proporcionar condições adequadas à integração escolar e social de todos os alunos.
v  Objetivos gerais
      Propiciar a comunidade escolar reflexão e ação sobre as reais necessidades da escola e apontar estratégias, através de relatórios para sanar essas dificuldades. Por ser a função social da escola formar cidadãos críticos e participativos, deve portanto criar procedimentos para desenvolver  no educando estas competências e habilidades.
v  Proposta de formação continuada de professores
              Segundo Nóvoa a formação deve estimular uma perspectiva crítico-reflexiva, que forneça aos professores os meios de um pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de auto formação participada. Estar em formação implica um investimento pessoal, um trabalho livre e criativo sobre os percursos e os projetos próprios, com vistas à construção de uma identidade, que é também uma identidade profissional.
                É necessário associar ao saber específico – uma sólida formação pedagógica que permita ao professor orientar as aprendizagens, lidar com a diversidade, incentivar o desenvolvimento dos alunos, e desenvolver metodologias inovadoras, conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores (2001).
              Assim, pensar a formação do professor e acompanhá-lo em sua trajetória profissional.  A importância que é atribuída à formação pedagógica já é ressaltada na nova concepção de licenciatura, como curso com identidade própria, em que a discussão pedagógica é introduzida desde o início da formação. Portanto construir projetos de formação de professores inovadores que integrem as dimensões teóricas e práticas, os conhecimentos específicos e os conhecimentos pedagógicos, a disciplinaridade e a interdisciplinaridade, o desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional, articulados com a concepção de um sistema de formação continuada que propicie oportunidades de retorno aos professores com horários de trabalho coletivo que devem ser predefinidos, com duração suficiente para o desenvolvimento de estratégias formativas.
                   Nesse sentido, o estágio constitui-se o lócus privilegiado da formação docente onde a reflexão teoria/prática possibilita a construção de novos saberes em educação. As práticas bem sucedidas e o continuar aprendendo constituem-se na chama que impulsiona a paixão de ser professor e devem ser referências na formação dos novos professores.
   A abordagem qualitativa parte do fundamento de que há uma relação
                                    dinâmica entre o mundo real e o sujeito, uma interdependência viva
                                entre o sujeito e o objeto, um vínculo indissociável entre o mundo
                           objetivo e a subjetividade do sujeito. (CHIZZOTTI, 1991, p.79)
v  Proposta para dar suporte aos alunos com dificuldades de aprendizagem.
                      Além de ser prejudicial ao aluno a repetência tem também um alto custo para o governo. Se o estudante leva dez em vez de oito anos para completar o ensino fundamental o poder público terá de investir 25% a mais nesse aluno para que ele consiga atingir o nível de ensino desejado. O MEC estima em sete bilhões é o gasto anual com repetência no ensino fundamental. Esse valor leva em conta o número de estudantes com mais de 14 anos, idade esperada para a conclusão do ensino fundamental que ainda estão neste nível de ensino. As altas taxas de repetência no Brasil ainda poderiam ser justificadas se os jovens chegassem ao final do ensino médio com um bom nível de ensino. Mas as avaliações internacionais mostram que isto não acontece de fato. Estamos nos últimos lugares no PISA ( Programa Internacional de Avaliação de Alunos).
                      De seiscentos e cinquenta alunos matriculados no 9º ano no ensino fundamental do Centro Integrado do Rio Anil – CINTRA, quarenta por cento ficam retidos, destes, vinte por cento são aprovados pelo conselho de classe e o restante, repete a mesma série no ano seguinte. Isto se torna um ciclo, que vem se repetindo ano a ano. O modelo de avaliação escolar vigente não apenas reprova, mas faz um número significativo de crianças em idade própria não querer estudar, porque não reconhece na escola espaço para desenvolver sua capacidade de aprendizagem. A repetência é responsabilidade da escola, portanto cabe a essa e ao professor  proporcionar atividades como reforço orientado com turmas menores para adéqua-se a necessidade do aluno, pois deve ser o ponto de parida para direcionar a prática pedagógica ao aluno nela inserido.  A exclusão no dia a dia da sala de aula tem sido uma constante na história de nossa escola. Os alunos que apresentam uma dificuldade de aprendizagem são condenados ao fracasso, justamente aqueles que mais precisam aprender. É uma longa história que vem se arrastando ano após ano.


Será necessário definir o fracasso escolar? Ao ser pronunciada a
palavra, não deixa ninguém indiferente; todos repassam uma a uma,
suas lembranças, felizes ou infelizes, em que se misturam desgostos,
nostalgia... às vezes rancor. Existem aqueles cujo fracasso escolar não
impedir que fossem bem sucedidos na vida e que se vangloriam disso;
há os que jamais se refizeram dele; e os que felizmente em maior
número, nunca o conheceram. Está em situação de fracasso escolar a
criança que não 'acompanha' pois na escola, é preciso acompanhar:
primeiro o programa que diz o que é necessário aprender, em que
ordem, em quanto tempo; depois, acompanhar sua turma, não se
distanciar do rebanho (CORDIÉ, 1996, p.11)

v  Proposta de trabalho com pais, comunidade e com escolas vizinhas

              Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996, cada escola deve elaborar sua proposta pedagógica ouvindo todos os personagens que têm interesse no sucesso da educação. Hoje, autonomia é o conceito que rege o trabalho escolar e, para adquiri-la, é necessário ter objetivos claros e saber como alcançá-los. Essas definições, contudo, precisam ser feitas com a participação de todos. O processo não é fácil, pois envolve sempre muitas pessoas com idéias e visões de mundo diferentes. Mas é a única maneira de construir uma identidade coletiva.

Os pais devem sentir que a escola é deles.
                         No primeiro mês de aula os familiares dos alunos são entrevistados para que a equipe conheça as expectativas em relação ao trabalho pedagógico e as mudanças no perfil da comunidade. Mas para a proposta ser eficaz é preciso também atrair os pais para as reuniões em que a missão da escola e seus projetos futuros serão decididos. Essa é uma das tarefas mais difíceis, pois eles estão acostumados a ser chamados somente para receber notícias - geralmente más - sobre seus filhos. Durante o ano, porém, a escola deve oferece oficinas de pães, de confecção de bonecas, de informática, de dança, de teatro, de cabeleireiro, de pintura e outras atividades que podem ser usadas como fonte de renda pela família. A biblioteca e a sala de informática deveram ficar abertas à noite e nos finais de semana para a comunidade. "Assim os pais sentem que a escola também é deles", e avaliam positivamente as ações da escola.
v  Avaliação
 “Avaliar é verificar o alcance dos objetivos”, buscando responder se o que foi planejado foi realmente alcançado.
              A avaliação existe para aferir o grau de domínio das competências visadas e deve ocorrer antes, durante e depois da ação, da formação, das oficinas e da atividade do reforço é ela que irá nortear todo o processo. No âmbito dos referenciais de formação pedagógica contínua de formadores, concentrar-se na participação, estimulando à sua capacidade de reflexão e partilha, de auto avaliação e coresponsabilizando-os pela monitorização dos seus progressos. Ao formador compete orientar os formandos, apoiando-os no seu processo formativo. A formação dá-se-á em - ação reflexão e ação - das atividades propostas.